sábado, 14 de janeiro de 2012

Jantar com o Chefe

Oi, gente!
Tudo bem por aí? Aqui está um calor infernal...

Ontem a noite eu tive um jantar com o chefe, meu mentor e sua namorada. Sim, ele tem uma namorada. Como? Não sei. Coisas acontecem.
Antes de mais nada, eu tive uma reunião com o chefe pra decidir onde nós iríamos. Sim.
Como eu não conheço nada daqui eu disse "nada de frutos do mar, nem comida picante". Mas eu dei a entender que queria conhecer restaurantes com comida europeia. Então ele nos levou a um verdadeiro (segundo ele) restaurante italiano. Nossa, estava MUITO bom! Pedimos 5 tipos de queijo (eu só tinha ouvido falar do Brie alí, mas adorei todos), biscoitos salgados feitos à mão, diversos tipos de pães com azeite de oliva de verdade pra acompanhar, bolinhas de queijo e de batata com presunto fritos, salames e parma (de verdade). Tudo isso regado com vinho rosé de 1953. Também tinha umas saladas temperadas com queijo parmesão, mas obviamente ninguém prestou atenção. Credo! Estava muito bom!
Pela primeira vez vi meu mentor sorrir. Ele tem dentes! E até parece uma pessoa normal. O orientador vive tirando com a cara dele porque ele é da Turquia, um país que não tem nada, nem governo, nem um idioma real. Segundo ele, Cingapura é um dos lugares mais longe onde os turcos podem se esconder. Ele também me perguntou se não havia turcos no Brasil. Provavelmente, mas nunca conheci nenhum.
Depois dessa orgia gastronômica (que durou das 18h às 21h), fomos pra casa do chefe. Vizinhança muito tranquila, casas todas iguais, de 2 andares, quintais ajeitados, portões de menos de 1 metro abertos o tempo todo. Incrível! Sentamos na varanda, ouvindo música e comemos diversos tipos de chocolates suíços. Todos eram indescritivelmente bons e, segundo o chefe, custavam mais do que uma loja inteira de chocolates em Cingapura. Eu acredito que sim. Meu mentor, por outro lado, disse que os suíços não necessariamente fazem bons chocolates, só conseguem vendê-los por um preço bizarramente elevado. Verdade.
Também tomamos vinho australiano. Descobri que não sou muito fã desses. Pelo menos posso dizer que já provei vinho australiano!
Uma coisa que de fato chocou meus instintos brasileiros foi o vizinho da frente. Primeiro, ele deixa as bicicletas no quintal, sem nenhuma corrente e com o portão escancarado. Depois, ele chegou bem tarde da noite, parou o carro junto à calçada, saiu do carro (BMW super power), deixou a porta aberta com o carro ligado (e a chave dentro), pegou o filho dormindo no banco de trás e deixou a filha dormindo lá dentro (com as portas abertas), entrou em casa, colocou a criança pra dormir e só então veio buscar a outra e fechar o carro. Meu deus. Se fosse no Brasil, o nome da criança seria João Hélio e ela estaria esfolada no asfalto enquanto o carro já estaria no Paraguai hoje.
Então tá, vou pegar alguma coisa pra comer e ir pra praia ou pra piscina hoje à tarde. Woo-hoo!

Beijos,
Pati.

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