sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Como reconhecer um Bom Cientista



Cientistas existem, e muitos. Talvez até demais. Tem muita gente fazendo a mesma coisa. Tem muita gente fazendo errado. Tem muita gente fazendo pelos motivos errados. Tem muita gente fazendo por obrigação. Tem pouca gente fazendo por paixão.

Qualquer um que tenha uma experiência razoável em ciência certamente já se deparou com cientistas muito bons e com cientistas muito ruins. É relativamente fácil reconhecer um bom cientista. Está no jeito com que ele faz ciência.

Aí vão algumas observações que eu fiz durante nesses últimos anos. Claro que sempre haverá exceções à regra, portanto fiquem à vontade pra discordar.  :)

- Um bom cientista é apaixonado pela sua curiosidade. Ele não é somente curioso, ele adora ser curioso e é essa obsessão pela busca da resposta que faz com que ele trabalhe, invente e descubra.

-O modo com que um cientista pipeta e trabalha na cultura de células pode dizer muito sobre ele. Bons cientistas são cuidadosos, medem seus movimentos inconscientemente, prestam muita atenção aos detalhes, misturam soluções muito mais do que o necessário, buscam a perfeição em cada passo do caminho. A parte do experimento que estiver no seu controle vai sair o mais próximo possível do impecável.

- Um bom cientista se interessa por áreas que não estão diretamente relacionada ao seu trabalho. Ele pode trabalhar com neurociências, ler um livro sobre imunologia, assistir à uma palestra de nanotecnologia e uma conferência sobre biomateriais. Conhecer outras áreas e outras possibilidades lhe dá ideias que podem se aplicar ao seu trabalho agora ou no futuro. Nunca subestime o poder de uma palestra cujo título você não entende.

- Pra um bom cientista, os fins não justificam os meios. Mesmo que os resultados sejam lindos e maravilhosos, se o modo de realizar os experimentos, o protocolo, os controles, os tempos, as temperaturas e as condições de trabalho não forem ótimas durante a realização dos experimentos, o experimento deve ser repetido. Um bom cientista percebe os erros experimentais antes de começar o experimento.

- Um bom cientista é organizado: sua bancada, sua mesa, seu computador, sua vida. Isso não quer dizer que ele vai passar a limpo seu caderno todo santo dia, mas pelo menos 1 vez por semana ele vai fazer um levantamento do que fez ou vai fazer. Planejamento a curto (dias) e longo (semanas) prazo também é uma característica marcante, principalmente se os experimentos são complexos.

- Um bom cientista dá crédito às pessoas que contribuíram para o seu trabalho. Não falo somente na hora da publicação. Pode ser numa palestra, numa conversa informal ou mesmo em algo tão trivial como um "lab meeting".

- Um bom cientista ensina o que sabe. Essa mania de não ensinar uma técnica "exclusiva" do seu projeto porque "fui eu que padronizei" ou qualquer desculpa do gênero, é sinal de fraqueza e insegurança. Um cientista de verdade gosta de ensinar e fica feliz quando alguém mais vai poder usar "sua" técnica. Ele quer que todos cresçam juntos e fica genuinamente feliz se um colega publicar um trabalho. Esse negócio de inveja não rola. "Focus on your own work. The rest shall be left behind." - P. Kaldis.

- Um bom cientista duvida de tudo. Ele pode até chegar de duvidar de si mesmo. Nunca vou me esquecer de uma conversa que eu tive com meu supervisor Kasim depois que nosso experimento deu certo pela primeira vez:
-Kasim: Então, agora que sabemos que X interage com Y, o que fazemos?
-Eu: Partimos pro próximo experimento?
-Kasim: Não. Nós fazemos de tudo pra provar que X não interage com Y. Se falharmos, aí sim seguimos em frente.

- Um bom cientista nunca para de aprender. Ele lê, participa de cursos, palestras, seminários e até mini-cursos online. Quanto mais você aprende, mais percebe o quão ignorante você é. E isso tem a ver com a próxima observação:

- Um bom cientista pratica a humildade. Ele sabe que tem muito o que aprender e que pode aprender tanto com um laureado com o Prêmio Nobel quanto com o técnico e com o aluno de iniciação científica do laboratório.

- Um bom cientista assume seus erros, não importa o quão idiotas eles sejam. Ele sabe que colocar a culpa nos outros não leva a nada, muito menos a aperfeiçoamento profissional. Todo mundo erra.

-Criatividade! Ideias absurdas, curiosidade, noites insones com a cabeça a mil. Ainda não descobriram como a mente de um cientista funciona, mas deve ser uma bagunça. A diferença é que o bom cientista geralmente anota suas ideias ou coloca-as em prática assim que possível. Hoje, por exemplo, eu e Ben, o aluno de verão do laboratório, fizemos uns experimentos muito loucos com uma garrafa de coca-cola. Por quê? Porque deu na telha. A gente teve uma ideia legal e colocou-a em prática, pra desespero dos nossos pos-docs. Resultado: aprendemos várias coisas (principalmente coisas que ninguém deveria repetir), bagunçamos o laboratório todo e tomamos uma coca no pátio depois do expediente. Foi ótimo!

-Um bom cientista toma iniciativa. Seja pra colocar seus experimentos em prática, seja pra ajudar um colega, seja pra organizar algo no lab.

- Um bom cientista não faz pela publicação. Claro que publicar faz parte, mas isso deve ser uma consequência da busca pelo conhecimento, não sua principal motivação.

- Um bom cientista não tem medo de ser criticado. Pelo contrário, ele busca a opinião de outras pessoas, mesmo que elas sejam negativas, pra aperfeiçoar seu próprio trabalho.

- Um bom cientista não desiste nunca (só se acabar o dinheiro ou o orientador cortar o barato). E quando uma  pergunta na sua cabeça for respondida, outras 10 surgirão.


- Um bom cientista não é cientista 100% do tempo. Ele arranja tempo pra si mesmo, pra sua família e pra fazer as coisas que gosta FORA do laboratório. 

- Na minha opinião, não existe uma correlação direta entre a qualidade de um cientista ...
... e o uso de jaleco.
... e o consumo de cafeína.
... e o número de horas no laboratório.
... e o número de papers publicados.
    
Pronto, agora você pode começar a fazer suas próprias observações. Procure identificar as coisas que você admira naquele bom cientista que trabalha perto de você. Vale tentar copiar e colocar em prática tudo que há de bom nas outras pessoas! É assim que você mesmo vai virar um exemplo de bom cientista.

Be the change you wanna see in the world. 



quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Os 8 Fatores: Como Escolher um Programa de Pós-Graduação



Como estou quase no final do mestrado, há meses eu venho coletando opiniões de amigos, professores e pesquisadores. No final, eu recebi input de 4 pós-docs, 7 professores e chefes de laboratório (sendo 2 brasileiros e outros 2 vencedores do prêmio Nobel), 4 colegas de mestrado ou laboratório, 2 alunos de graduação e 5 alunos de doutorado. Depois de toda essa "meta-análise", não vejo por que eu não deveria dividir o que aprendi com alunos de graduação ou pós-graduação que estão na mesma situação que eu.

Pois bem, essas são as variáveis que mais foram abordadas pelas pessoas com as quais conversei. Notem que a importância que cada um de nós atribui para cada uma delas é variável e depende de experiências e necessidades pessoais. 


Resultados:

Fatores que você NÃO deve levar em consideração ao escolher seu programa de pós-graduação:

1. A Universidade.

Pode parecer chocante para alguns de vocês, mas todas as pessoas com mais experiência que eu (professores, pós-docs e alunos de doutorado) afirmam categoricamente que a universidade que lhe dará o título de mestre ou doutor não faz diferença nenhuma na sua vida acadêmica. O único momento em que isso talvez faça alguma diferença é se você deseja entrar na indústria farmacêutica logo depois do doutorado. Mas aí é até melhor fazer um MBA primeiro e eu não sou a melhor pessoa pra dar conselhos sobre isso. 

Por outro lado, alunos de graduação e colegas parecem fixados com a ideia de ir pra uma universidade bem conhecida. Eu conversei sobre isso com Tim Hunt, o ganhador do Nobel 2001, e ele me disse que em ciência não importa onde você está. Se você é bom, as pessoas do seu campo de pesquisa sabem onde lhe encontrar. O importante é publicar bem (em qualidade, não quantidade). Tem muita universidade boa por aí que não é Cambridge, MIT, Harvard ou Oxford. São Universidades alemãs, francesas, canadenses, suíças e até brasileiras. Pense nisso.

2. Salário.

Fora do Brasil, os valores absolutos das bolsas variam enormemente. Podem ser de (convertendo) R$ 40 mil por ano até R$ 110 mil por ano. Mas não se engane: os custos de vida nos diferentes países variam bastante e, em geral, a razão entre o que você recebe e o que você gasta é a mesma: você vai receber entre 10% e 20% a mais do que precisa pra viver. Portanto, não leve em conta salários, benefícios, etc.

Fatores que você PODE querer levar em consideração:

3. País.

Você está pronto pra embarcar numa longa viagem para um país que não fala sua língua? Uma cultura totalmente diferente? Um país onde o tempo é horrível e faz sol uma vez por ano? Um país onde a comida não lhe agrada e nada no supermercado parece familiar? Um país que pode estar a 40 horas e milhares de reais longe da sua casa? Pense bem. Não é todo mundo que consegue. Se você não tem um longa experiência internacional anterior à sua pós-graduação, considere fazer um estágio de 1 ou 2 meses nesse país antes de se aventurar por vários anos. Você pode se arrepender.

4. Estrutura do programa de pós-graduação.

Isso vale mais pro doutorado do que para o mestrado. Alguns programas de PhD duram 3 anos, outros 4. Alguns incluem até 40 créditos de aulas, outros não têm aula nenhuma. Alguns exigem que você dê aulas para a graduação, outros que você escreva relatórios semestrais, outros exigem publicações anuais. Alguns vão te pressionar bastante, outros vão te deixar seguir seu próprio ritmo. Converse com alunos de doutorado do programa que você pensa em fazer e descubra qual é a "real". Você acha que consegue encarar?
Outro fator importante a ser levado em consideração são as rotações de primeiro ano. Várias universidades e programas de bolsa como o Wellcome Trust exigem que você faça 3 rotações de 4 meses em laboratórios dos seus institutos de pesquisa. Isso é ótimo se você não tem certeza sobre qual linha de pesquisa quer seguir e pode experimentar diferentes orientadores. Porém, se você está certo do que quer fazer, essa rotação pode ser um atraso de 1 ano inteiro no seu projeto e você pode ficar frustado por não estar trabalhando com o que quer. Acredite: esse ano pode parecer interminável. 

5. Linha de pesquisa.

Algumas pessoas são viciadas em ciência pela possibilidade de ter uma ideia, fazer uma pergunta, e usar recursos científicos para respondê-las. A pura adrenalina de planejar e executar um experimento já é suficiente para a realização pessoal e profissional. Pra essas pessoas, a linha de pesquisa tem pouca importância porque elas geralmente se dão bem em qualquer campo.
Outras pessoas são apaixonadas por um tópico e precisam pesquisar nesse tópico específico para se sentirem realizadas. Algumas fazem isso por pura paixão mesmo: ficam maravilhadas com o desenvolvimento de um embrião ou com o funcionamento do cérebro. Outras precisam sentir que estão contribuindo para uma causa maior diretamente: querem curar o câncer, achar um remédio pro o Mal de Alzheimer e assim por diante. Se você é assim, suas possibilidades de posições para pós-graduação ficam mais restritas, o que pode facilitar sua escolha. 

No geral, caso você não seja fixado por um campo de pesquisa, sua linha de pesquisa no doutorado deve ser algo que lhe deixa eufórico, mas não precisa ser o que você quer pesquisar pelo resto da vida. Nós, pesquisadores, temos orgulho de sermos altamente flexíveis e adaptáveis. Experimentar coisas novas é sempre muito enriquecedor e pode acabar se tornando uma nova paixão com a qual você nem sonhava.

Fatores que você DEVE levar em consideração:

6. O orientador.

Existem, a grosso modo, 2 tipos de orientador. O orientador fodástico: aquele que ganhou 8 prêmios nos últimos 2 anos, publicou 450 papers e tem 18 alunos de doutorado. Esse orientador vai  dar um grande impulso na sua carreira acadêmica, mas em geral eles não são muito presentes, exigem que os alunos resolvam todo e qualquer problema sozinhos, e de "orientador" mesmo tem pouco. Se você consegue lidar com isso, é bem independente e consegue sobreviver a crises de "todo-experimento-está-dando-errado" sozinho, então vai nessa. 
Por outro lado, existem aqueles orientadores parceiros, que estão sempre presentes, te ajudam a resolver problemas, te pegam pela mão se precisarem e sentam ao teu lado na bancada. Eu aprendi muito com orientadores ausentes, mas acredito que para um longo doutorado eu prefiro alguém que esteja ao meu lado quando tudo der errado. Portanto, a escolha do orientador é algo muito pessoal e cabe a você descobrir onde se encaixa melhor.

7. Ambiente de trabalho.

Se você sentiu uma atmosfera tensa, pesada e silenciosa ao entrar em um laboratório, é fria na certa. Grandes programas de doutorado costumam estimular a competição entre os alunos e cabe ao orientador e aos pós-docs do laboratório impedir que a competição aconteça também nas bancadas. Às vezes isso não funciona e você pode sentir de cara que algo está errado. Todas as pessoas com que conversei concordam que a equipe de trabalho é o fator mais importante na sua escolha de pós-graduação. Afinal, são essas pessoas que você vai ver todo dia, é com essas pessoas que você vai ter que contar quando tiver um problema com seu experimento, quando o orientador não estiver presente, ou até quando você se desentender com o orientador (acontece com todo mundo pelo menos uma vez). Essas pessoas serão a sua família, seus amigos e as pessoas que vão lhe ajudar quando tudo der errado. 

Outro fator importante é sua posição de anonimato/destaque num laboratório. Segundo os orientadores com quais conversei, esse é um problema muito sério e que afeta cada vez mais estudantes e pesquisadores, destruindo irreversivelmente o equilíbrio de um laboratório. Candidatos brilhantes costumam assustar alguns membros do seu futuro laboratório na hora da entrevista. Os membros atuais podem ficar assustados pela competição que pode aparecer e fazê-los perder seu posto de "melhor aluno" do laboratório. Eventualmente você pode sentir isso também. Mas preste atenção: cada aluno é diferente e é querido pelo orientador de uma maneira diferente. Importe-se com seu próprio trabalho que os outros ficarão pra trás num piscar de olhos. Agora, se você sente a necessidade de se sentir valorizado para trabalhar melhor, evite laboratórios muito grandes, de programas muito competitivos. Provavelmente você vai ser aceito com facilidade, mas o estresse de se manter em destaque pode ser constante e lhe consumir muito tempo e energia. Nesse caso, você certamente renderia mais em um laboratório mais aconchegante e menos competitivo. Novamente, o auto-conhecimento é o melhor caminho.

8. Publicações.

Esse é um fator importante mais a longo prazo. Entrar em um laboratório em que o orientador enrola pra publicar, demora pra corrigir teses ou então publica só pra dizer que publicou pode ser um entrave na sua vida. Se você publicar bem durante o doutorado, tudo vai ficar bem. Fica mais fácil defender a tese, conseguir uma posição de pós-doc e até financiamento para sua própria pesquisa.

Laboratórios que publicam bem, em revistas de alto impacto, estão espalhados pelo mundo todo. No Brasil mesmo nós temos diversos excelentes pesquisadores, alguns inclusive fazem parte da Academia Brasileira de Ciências. Parece fácil, mas não é. Uma boa publicação é resultado de discussões construtivas, ideias brilhantes e muito trabalho duro!

Conclusão:

Faça sua pós-graduação em um laboratório onde você se sinta bem. Continuar sua pesquisa atual (de graduação ou de mestrado) lhe dá uma vantagem sobre quem está tendo que começar um projeto de doutorado do zero. Você provavelmente vai se estressar menos, terminar antes ou publicar melhor.

Escolha um orientador que atenda às suas necessidades. Você vai precisar dele cedo ou tarde.

Publicações são um mal necessário. Elas que vão impulsionar sua carreira de graduado e vão fazer seu nome e sua pesquisa correr o mundo. 

Para finalizar, gostaria de deixar uma das frases que mais me inspirou durante minha jornada por diferentes laboratórios, que levanta minha auto-estima e que me faz ir sempre em frente:

"You need to strive to do better all the time and don't worry about other people. Care about your own development and do the best you can. Then you will not need to worry about others; they will be left behind long time ago."    

- Philipp Kaldis.


segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Paris em Imagens

Holla, que tal?
Priscilla e eu fomos a Paris nesse final de semana. Saímos às 6h da manhã de sábado e voltamos às 10h da noite de domingo. A viagem dura 4h, então só tivemos 36h (menos 7h de sono) pra explorar cada canto de Paris. A cidade é tão linda que não dá pra descrever, portanto resolvi fazer esse post só com fotos. Espero que gostem!

Toda viagem começa com um bom trem...


... um ticket na mão...

... artigos pra se entreter...


...um plano improvisado...


... e uma boa companhia.


Depois de 4h a gente chega na Estação de Lyon, centro de Paris...


... e descobrimos que as motos têm 3 rodas.



Esse foi nosso roteiro no 1° dia de turismo. Os números indicam os quilômetros de caminhada.


Passeamos pela monumento da Bastilha...


pela Place des Vosges...




... atravessamos o Rio Seno (Seine)...



... e visitamos Notre Dame, mesmo com a fila imensa pra entrar.









Aí achamos umas igrejas aleatórias e a Universidade de Paris...

 Nos perdemos...


... mas finalmente achamos o Pantheón...


Achamos o Museu dos Soldados Incapacitados na Guerra...


... a almoçamos nos Jardins de Luxemburgo:



Com direito a dança de época...


e muitas flores!




Aí era hora de seguir pra Torre Eiffel...


e tirar várias fotos turísticas sem noção...




Na hora de subir, resolvemos pegar a escada, já que o elevador estava fora do orçamento:








Mas valeu à pena:




Hora de assistir ao pôr-do-sol no morro Santa Marta...





... e ver a igreja Sagrado Coração mudar de cor...





Antes de ir dormir, vale dar uma checadinha no Moulin Rouge:




No dia seguinte, o passeio começou pelo cemitério Père-Lachaise, lugar de descanso de muitas pessoas famosos como Chopin. Seguimos então a partir do Arco do Triunfo, nessa rota:




e caminhamos pela Av. Champs-Élysées até a praça da Concórdia: 


Obelisco.


Entramos então no Jardin des Tuileries:


...e encontramos mais um obelisco na Praça de Vendôme:




Atravessamos a Place do Caroussel...




                                                   e rumamos para o Museu do Louvre...





A fila pra entrar era de mais de 3h...



Passamos pela Pont Neuf, onde você coloca o nome do seu namorado (a) e o seu num cadeado, prende na ponte e joga a chave no rio pro amor durar pra sempre:




A última grande parada foi o divertidíssimo museu de Arte Moderna, Pompidou, grátis no primeiro domingo do mês:











E assim terminava nossa linda viagem a Paris. Foi intenso e muito divertido! 
Espero que tenham gostado!

Beijos e boa semana!