Sabe aquele momento na vida em que você percebe que lavou um número ímpar de meias? Estou nessa. Uma meia minha sumiu. Provavelmente engolida pela máquina de lavar. Pelo menos ou não tingi todas as roupas de rosa dessa vez (acontece quando você lava uma bolsa vermelha com camisas brancas, aparentemente). Mas isso não foi na Malásia. Foco, Patrícia.
Bom, nesse final de semana nós fomos pra Malásia (nããããooo?! Sério? Achei que o nome do post fosse brincadeira...) e eu só lembro da gente estar comendo. Sério, nós comemos o tempo todo (enquanto não estávamos escalando). Mas só comida boa! Macarrão 4 queijos no forno, bife grelhado no restaurante japonês (o cara fez os bifes na nossa frente, muito tri!), café da manhã com ovos, pãozinho fresco, geléia de coco... isso sem falar nas lojas de doces totalmente alucinantes! E cada vez que você comprava, ganhava um vale-sorvete. E todos aqueles fast-foods pela metade do preço (1 dólar de Cingapura = 2,4 dólares da Malásia). Eu quase tive um treco. Hoje decidi que ia começar uma dieta mais saudável. Comi uma cenoura crua assistindo seriado. E quebrei um bráquete. Acho que é um sinal. Vou parar de comer verduras. u_u
Começando do começo, acordei de madrugada no sábado pra pegar o busão pra Malásia. O ônibus era super 5-estrelas! Tinha só 3 poltronas por fileira, dava pra reclinar totalmente o banco, tinha apoio pros pés e pras pernas, travesseiro, cobertor, televisão com vários filmes e eles serviram almoço a bordo! Que beleza! Foram 6 horas de viagem muito confortáveis. Paramos na fronteira de Cingapura antes de cruzar a ponte pra Malásia. Raio-x, revista no ônibus, carimbos no passaporte. Depois paramos na Malásia de novo e pra fazer tudo isso de novo. Gente paranóica.
Chegando ao hotel, anexo a um dos maiores shoppings da Malásia, eu e Wei Theng ficando passeando pelo hall enquanto os outros faziam check-in. O hotel também era quase 5 estrelas, muito lindo, com castiçais chiques, tapetes vermelhos e corrimãos que eu não duvido que fossem folheados a ouro. Escolhemos esse hotel porque era o mais perto da academia de escalada (nada a ver com o shopping). Por isso, eu e Wei Theng não pegamos um quarto só pra nós. Depois que o povo fez check-in, o casal que estava conosco ficou num quarto e eu e Wei Theng nos esgueiramos pra dentro do outro, usando a escada de incêndio. Coisa de pobre, né? E o medo de ser preso? Prisões em Cingapura devem ser confortáveis, na Malásia tenho minhas dúvidas. A cama do quarto era gigante! Dava pra nós 4 dormir lá tranquilo! O banheiro era maior que o meu quarto no Brasil e o quarto uma vista maravilhosa da cidade, tv a cabo (assistimos HBO antes de dormir \o/), iluminação com efeitos especiais. Enfim, nos sentimos reis e rainhas (exceto na hora de sair do hotel, quando tínhamos que dar uma de 007 pra atravessar os corredores).
Almoçamos no restaurante japonês e fomos às compras! Passamos mais de uma hora na loja de doces, maravilhados com tudo. Sim, eu comprei chocolates.
Depois fomos procurar roupas, sapatos e... shampoos.
Não achei nenhuma calça legal, pra variar, porque todas são muito curtas! Como se a média de altura da população fosse 1,55m... u_u... hum, espera... enfim.
A noite fizemos guerra de travesseiros no quarto, e eu catei as almofadas pras poltronas do nosso quarto e do quarto do casal e fiz uma cama king size pra mim! Ficou tão bom!
Também fizemos desfile com os roupãos do hotel. Deixa quieto.
No dia seguinte, escalada!!!
A maior academia de escalada da Ásia! Mais de 180 rotas em mais de 90 cordas (geralmente temos em torno de 30 rotas em 15 cordas nas outras academias. Dá fila.). E tinha ar condicionado + uma vista maravilhosa! Perfeito!
Escalamos por 5 horas seguidas, sem pausas pra lanchinho, pra banheiro, nem nada. Só dava pra se jogar no carpete macio e incrivelmente super-limpo da academia, e ficar batendo papo enquanto as mãos paravam de sangrar.
Escalando! |
Na sequencia, banho merecido e almoço de despedida (restaurante Delicious, vocês já podem imaginar como estava a comida).
Fomos mancando de tão cansados em direção ao ônibus (não sem desviar um pouquinho em direção à loja de doces). Dormimos as 6h de viagem, só acordando nas barreiras de i/emigração.
Lojinha de doces com cobertura Heshey's em embalagens de 3 litros. |
O que eu achei da Malásia? A parte que eu vi (shopping), estava legal. Nada a reclamar. Mas nas paradas que o ônibus fez você vê realmente a população não-rica do país. Sinceramente, não sou muito fã do povo não. Eles usam aqueles chinelos havainas falsificados (Avaianas), que dão um chulé de fazer gambá passar vergonha, muitos deles comem com as mãos (enquanto limpam o nariz. Sim.), não parecem muito chegados num banhos e estão sempre com as roupas sujas. As crianças são incontroláveis e os pais acham isso muito lindo e normal, não fazem nada. Consequentemente, também são adultos mal-educados sempre prontos pra te dar o troco errado. Sem falar nos banheiros. São aqueles em que a patente é embutida no chão. Meninas, quem já reclamou que queria ser homem pra poder fazer xixi em pé, aviso que não é legal. E não tem papel nos banheiros, só um chuveirinho. Então você vai caminhando pelo banheiro e tem que ficar pulando pra desviar dos jatos de água das pessoas sem mira. É um horror.
Não, eu não moraria na Malásia. Jamais.
Beijos!
Amei o "not so brave" haha
ResponderExcluirEu quero um M&M's de pelúcia!
E medo dos banheiros. Eu ia morrer (mijada)!
Bjs!