sábado, 5 de maio de 2012

Universal Studios


Gente, essa semana foi demais! Por várias razões, mas as principais foram:
a) meu supervisor (o kasim) não estava no lab, então eu não precisava me preocupar em fingir estar ocupada 100% do tempo (porque se ele me ver vadiando me dá alguma coisa impossível pra fazer) e não tinha que ficar esperta pra quando ele chegasse de macinho pra me dar um susto. Estou quase certa de que ele faz essas entradas triunfais/assustadoras de propósito.
b) eu consegui ir escalar no feriado com a Wei Theng e quase morremos de tanto subir e descer aquelas paredes. Não tenho mais digitais.
Ah, eu sonhei com a Wei Theng essa semana. Acordei com uma dor no peito por saber que em menos de 2 meses provavelmente nunca mais a verei de novo. ;_; Descobri que fiz ótimos amigos aqui em Cingapura. Nesse mesmo dia, a Wei Theng me confessou que também vai sentir minha falta. Apesar de eu viver incomodando ela, fazendo milhares de perguntas, nó sempre nos divertimos muito falando de coisas fúteis da vida. 
c) comecei meu curso de francês, mas parece que eu sei muito mais que as pessoas na classe. O problema é que agora já estou entupida de tema pra fazer.
d) o chefe do lab vai viajar amanhã! Volta em 3 semanas \o/  Bom, dá última vez que ele viajou o Kasim me explorou até a morte, espero que ele pegue leve dessa vez.
e) comprei um tênis Adidas rosa pink! Estava tudo em promoção (30%), só por isso eu decidi comprar (pobre é phoda). Amo meu novo tênis! Táo confortável! Nunca tive um tênis de marca. Esse vai ter que durar pra sempre  #trauma
e) eu, Isabelle e Cris fomos no Universal Studios de Cingapura! (parque de diversões) Isso merece um post a parte.

Nós decidimos ir num dia de semana no parque, já que (1) é mais barato e (2) tem menos fila. Eu tive que trabalhar no feriado do 1º (terça), como sempre, então só avisei o chefe que eu ia tirar um dia de folga (quinta) pra fazer pesquisa de campo. Ele riu, claro, mas me liberou. A Wei Theng fez a gentileza de cuidar das minhas células e o Matias (outro estudante, aquele da Argentina) fez a contagem de outro experimento meu. Não era um experimento essencial, por isso eu deixei pra ele treinar um pouco (que nunca cuidou de células na vida!). Incrivelmente deu mais ou menos certo.

Bom, nos encontramos na estação de metro e fomos a pé até o parque. Não tinha muita fila pra comprar ingressos, só uma pequena fila pra entrar no parque (e filas gigantes pra tirar fotos com os personagens). Pulamos a parte de tirar fotos e fomos direto para os brinquedos onde as filas grandes iam se formar em alguns minutos. Enquanto os turistas tiravam foto de cada poste, nós descíamos enlouquecidas as montanhas-russas.

Gente, confesso que senti uma emoção gigante ao entrar naquele parque. É tudo tão perfeito! Tão lindo, tão novo, tão bem cuidado, com uma música perfeita, dos filmes que você mais gosta ao fundo. *.* Foi mágico.

Como eu disse, começamos pelas montanhas-russas. Pra entrar, antes você deixa seus pertences num armário e caminha mais de 1 km pelas filas (que estavam vazias, estão a gente pulava algumas etapas) e sobe muitas escadas pra chegar nos brinquedos. As filas recebem especial atenção na hora do projeto do brinquedo. Em dias de pico, chegam a ser formadas 2 km (3h) de filas, então as pessoas poderiam se entediar. Por isso, eles fazem todo um tema nas filas relacionadas ao brinquedo, contando uma história de como você é um tripulante de um espaçonave indo pra sua primeira missão, tendo que ser corajoso pra derrubar a nave dos alienígenas e tal. Então eles enchem cada parte da fila (que é dividida em diversas salas) com mapas, projetos, vídeos, réplicas das coisas dos filmes, etc. Muito legal mesmo!

As maiores montanhas-russas são do filme Sci-Fi. Elas vão a quase 140 km/h, com alta intensidade e quedas bruscas, loops e partes em que você mergulha no chão e passa através de uma névoa de assustar o cara na primeira vez (juro que eu achei que a gente ia bater no chão! A névoa é tão densa que não dá pra distinguir do piso!). Uma delas tem os trilhos invertidos (na sua cabeça), então os pés ficam soltos! Mó adrenalina! Fomos 6 vezes. A Isabelle saí correndo desesperada pra entrar na fila de novo. No final, eu já não sabia onde era em cima e onde era embaixo. Minha cabeça rodava e meu coração já não sabia mais o que fazer.

Antes.


Depois fomos pra uma montanha-russa que acontece no escuro. Medo. Muito medo. Imagine uma montanha-russa enorme INTEIRA dentro de um prédio. Medo [2]. Mas é muito legal! O tema é da Múmia, então de vez em quando apareciam fantasmas, múmias no escuro, coisas roçando na sua cara... bah, levei cada susto! O melhor mesmo é não ter noção nenhuma de pra onde o carrinho tá indo. Você só se segura e vai. Demais! Fomos umas 4 vezes nessa! As fotos desse brinquedo eram as mais divertidas. Todo mundo apavorado.

Almoçamos sanduíches e fomos assistir a um show do "Waterworld" pra digestão ir bem. O show for demais, todo num palco cheio de água (piscinão) e umas plataformas. Nesse show, do nada, um avião pousou na água. Do nada. Incrível! Ficamos naquela "mas que mer** é essa?" Totalmente inesperado. A Universal realmente consegue me surpreender. 
O mesmo aconteceu no filme 4D do Shrek, em que o Burro espirrou e a gente recebeu um jorro de água fina (que nojo me deu na hora!) e arranhas subiram por nossas pernas (não eram reais, que fique bem claro) quando o mesmo aconteceu no filme. Se isso acontecesse na montanha-russa da múmia com os escaravelhos eu fugia do carrinho. Certo.

Na parte de Madagascar, teve show dos personagens dançando e cantando. Lembrei da minha querida amiga, Ana Krum, que ama os pinguins. Tirei fotos pra ela. E sabe o navio que os pinguins sequestram no filme? Ele tá atracado no parque (sim, um navio gigante no meio do parque), como se pinguins tivessem vindo pra Cingapura. Muito bem bolado.



Em seguida, fomos na atração mais nova do parque: uma viagem 4D dentro de um dos personagens de transformers. Foi o único lugar que pegamos fila de fato: 15 minutos. Mas valeu muito a pena. Óculos 3D, você sentado dentro de um carro super-high tech e, de repente, você vira um dos bonecos do transformers! Noooossssa, foi demais! Uma das melhores sensações do mundo! E dá até um pouco de receio as vezes. Tem uma hora em que o carro cai de um prédio, dá o maior medo! Você tem que ficar se lembrando constantemente de que aquilo é um brinquedo pra não surtar. Mas é difícil, já que o negócio é tão realista. Fomos mais uma vez, dessa vez só esperamos 10 minutos na fila, mas passa super rápido por causa dos entretenimentos que eles colocam no caminho.



Passamos mais de 9h no parque, fizemos cada centavo daqueles 68 dólares valerem a pena. Assistimos vários shows, filmes, musicais, etc. Um dos melhores foi um produção especial de Steven Spilberg, onde entramos em um estúdio pra gravação de um furacão em Nova Yorque. O lugar se enche de água, o teto cai quase em cima da gente (de pé numa plataforma no meio da cena, como se fôssemos os atores), trovões, raios, muito reais, e um navio que simplesmente quebra uma parede e invade o galpão a beira-mar onde estamos. Foram os 10 minutos mais apavorantes da minha vida. Foi tudo muito real! Olhando através das janelas do galpão a gente podia ver NY sendo destruída pelo furação. Medo demais! Saímos encharcadas, tremendo, só querendo terra firme e um pouco de calor. Que horror (só não fomos de novo porque a fila se agigantou).

Depois.


Fomos pra casa exaustas, com os nervos a flor da pele e sabendo que havia sido um dos melhores dias de nossas vidas.


Beijos!

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