sábado, 26 de maio de 2012

Tailândia - Parte I

Enquanto minhas colegas de quarto dormem depois ficar jogando carta até as 4 da madrugada, vou aproveitar pra atualizar, devagarinho, o blog.
Nossa aventura tailandesa começou quinta-feira, depois de eu sair do trabalho direto pro aeroporto carregando minha malinha. Encontrei a Cris e embarcamos. Voamos de JetStar, que tem passagens muito baratas, mas acabamos perdendo no serviço e no conforto. Como não pagamos os 100 dolares a mais, não pudemos despachar nenhuma bagagem (isso significa que não pudemos levar nada com mais de 100 mL na viagem - shampoo, protetor solar, hidrante, etc) nem escolher os assentos. Ficamos na última poltrona (a que não reclina...) e não recebemos nada pra comer ou beber nas duas horas de viagem (só tinha coisas pra comprar com preços absurdos). E o avião fedia a mijo. Bom.
Tudo bem. Desembarcamos e descobrimos que não precisávamos pagar o visto de 1000 Baht (adoro ser brasileira nessas horas). Pegamos uma van estranha pra chegar no hostel. O motorista ia a 130 km/h nas ruas estreitas, buzinando enlouquecido, ignorando totalmente as motocicletas que iam na contra-mão (sim). Aliás, moto aqui é transporte coletivo. Dá pra por até 5 pessoas (todas sem capacete) na motoca e ainda transitar à meia-noite sem ligar os faróis. Bem bom.
Chegando no hostel, tivemos nosso drink de boas vindas (mai thai), muito bom por sinal. Nosso quarto era... estranho. O quarto em si era muito bom. Limpo, com camas gigantes, toalhas fofinhas, etc. O problema era quem estava no quarto. Tinha quatro homens, a maioria com idade 30+. Até eles ficaram surpresos quando chegamos, já que tinha um cara só de cueca na cama T_T
Bah, que horror. O pior de tudo é que eles roncavam. Muito. Eu não consegui dormir direito, a Cris desmaiou de cansaço e não ouviu nada. Sortuda.
Ok, findo o trauma pela manhã, fomos visitar as praias de Kata, Karon e Kata Noi, tudo a pé, mesmo não fosse tão perto assim. As praias são lindas, a água é verdinha, quente, tem árvores pra gente se aprochegar na sombra e quase não tem ninguém em algumas praias. Pra chegar até Kata Noi, caminhamos um monte, no sol, torando o couro, vertendo suor. Tivemos até que parar pra tomar um refri e comprar protetor solar antes que a coisa ficasse feia. Mas compensou. A praia era linda, meio que exclusiva de uns resorts. Depois de tomar banho de mar, invadimos o resort pra tomar uma ducha de água doce. E o medo de ser pega? Nossa! Esperamos o segurança sair da casinha e invadimos. Tomamos banho como se nada tivesse acontecido e, quando saímos do resort de volta pra praia, o segunraça até abriu o portão pra gente e desejou um "bom dia". Bah, que medo. Já pensou como são as cadeias da Tailândia? Não devem muito legais.
Na volta (mais ou menos 2 da tarde), choveu um pouco. E graças de deus porque se não eu desmaiava de calor. 

Gatos da Tailândia. Se é que você me entende.

Voltamos, almoçamos no subway e fomos descansar um pouco. Eu dormi/desmaiei na cama e, quando acordei, vi que a coisa estava feia. Tudo girando, uma dor de cabeça estranha, todo o corpo doía de queimado. Acho que foi a primeira vez que experimentei uma insolação. Logo desci pra comprar e beber muita água. Logo já estava melhor. 
À noite, pegamos um tuk-tuk, uns carrinhos típicos da Tailândia pra ir pra Patong, local da vida noturna. Luz por todos os lados, ruas cheias de gente e de gente dos bares te implorando pra entrar e/ou te convidando pra assistir um "ping pong show". Esse show faz parte do turismo sexual do país, com meninas colocando bolas de ping pong lá e fazendo coisas estranhas. Até sexo ao vivo rola nesses shows. Nós recusamos, até porque eu sei que as meninas (literalmente) que fazem esses shows odeiam ter que trabalhar nesses lugares, mas é o único meio que têm pra se sustentarem. Depois de dar milhares de voltas pela cidade e comer uma panqueca tailandesa de banana com nutella feita na hora, fomos pra um bar onde, como em quase todos os outros, havia dezenas de meninas dançando sobre os balcões. Novamente, elas não pareciam muito felizes com isso, mas os turistas ricos, velhos e gordos estavam adorando. Nesses bares eles também dão diversos jogos pra entreter as pessoas. Coisas como torres pra montar, jogos da velha, coisas simples, que podem ser jogadas por alguém bêbado. 

Praia, cidade, tuk-tuk e Patong.


Voltamos e dormimos porque no outro dia teríamos um passeio de lancha pelas ilhas alí perto que saía às 8 da matina T_T. Ninguém merece. Pelo menos foi mais ou menos barato (1500 baht --> o bom dessa moeda é que não se pronuncia o "t", então fica tipo "bah", tche! XD). Ah, e o câmbio é bem favorável aqui 200 dólares de Singapura são 5000 baht. Milionária por uns dias \o/ Pena que as coisas aqui são caras. Refeições custam entre 120 e 200 baht. Não é muito se você passar pra dólares, mas de pouco em pouco, se vai o dinheiro. 

Outra coisa muito engraçada é que você encontra muita coisa em russo. Inclusive no aeroporto. Parece que Phuket é o destino preferido desse povo. Aparentemente por causa de um acordo entre os países, os russos não precisam de visto pra ficarem até 30 dias no país. O que deve ser ótimo, já que a diplomacia russa não é muito praticamente com outros países. Por isso, tem um bando de russos fazendo turismo na Tailândia.

Parece russo...
Vou respirar e volto pra parte 2. Aguardem.
Beijos!

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