Então, eu estou morrendo de preguiça de atualizar o blog, mas vamos lá. Vocês merecem.
Estou quase me acostumando com o box do banheiro sem cortina nem nada (sim, o chuveiro é só um jato d'água que cai no meio do banheiro, entre a pia e o vaso. Fica tudo alagado depois). Na verdade, tá até legal de tomar banho com toda aquela liberdade. O único problema é que não tem como trancar o banheiro, então alguém pode entrar e ter ali fazendo aquele tour musical com a esponja.
Minha colega de quarto á legal, mas ela acorda bem antes que eu pra se arrumar, então ela tem que ligar a luz e fazer um monte de barulho às 6h30 da manhã. Quando ela finalmente termina de se arrumar e vai embora, são 8h e EU tenho que levantar. Ótimo.
No mais, o quarto é legal, consegui organizar minhas coisas (mais ou menos, né, tem uma gaveta que não fecha direito...) e a net é melhor que a do hostel.
Falando em hostel, roubaram a câmera da Laurie semana passada em Clark Quay (bairro bohêmio da cidade). Ela colocou a câmera do lado e ela se foi. Viram, tem crime em Cingapura! Não é o paraíso! (tá que no Brasil ela ia ter sido sequestrada, estuprada e morta quase todos os dias u_u, mas não vem ao caso).
Sábado eu queria ter feito um monte de coisas, mas eu dormi e assisti seriados. Ah, eu fui dar uma caminhada pelo bairro. À noite eu fui na Chingay Parade com meu chefe. Estava muuuito legal! É perfeito! Foram 2,5h de desfile na água, com luzes, cores e sons fantásticos! A platéia era de 200 mil pessoas, mas tudo perfeitamente organizado. A rua do desfile era dividido em 3 setores, que tocavam músicas diferentes de acordo com qual grupo estava desfilando e se apresentando naquele setor (porque nenhum grupo tinha pessoas suficientes pra lotar 600m de avenida). Só em Cingapura eles conseguem tocar uma música na sua direita, uma na sua esquerda, uma no meio e só te fazerem ouvir a que eles querem que você ouça. Não sei como fazem. Além de toda a infraestrutura, ganhamos capas de chuva (caso o tempo mudasse do nada) e cataventos pra montar (tinha umas horas no show em que a gente podia usar os cataventos pra criar efeitos com as luzes pra platéia da frente assistir. Eles faziam o mesmo pra nós, parecia uma comunicação divertida). Também ganhamos pom-pons pra acompanhar os lideres de torcida da arquibancada (umas pessoas que ficavam animando a galera e fazendo gritos de guerra). Segundo meu chefe, isso é "organizar a felicidade" do público. A que ponto chegamos.
No final do show, todos os 6 mil artistas fizeram uma apresentação juntos, segurando balões gigantes sobre ser caridoso, gentil, flexível, etc. Uma lavagem cerebral total. Pior que funciona. O governo diz seja feliz e todo mundo é. Medo.
Na saída, foi um pequeno caos. Na verdade, o problema foi eles terem deixado 200 mil pessoas saírem ao mesmo tempo. Em qualquer outro lugar do mundo as pessoas seriam empurradas, pisoteadas e mortas no meio da multidão, mas aqui estava todo mundo calmo, esperando paciente por 30 minutos pra chegar ao portão principal. E tinha aqueles voluntários (2 mil no total) com os pom-pons abanando e um sorriso enorme pra nós. Meio macabro, na verdade.
Na volta pro centro da cidade, passamos por uma ponto construída em forna de dupla hélice (DNA) e no chão tinha uma sequencia de pares de base. Não descobri ainda qual o gene que ela deveria codificar, mas achei isso muito nerd (e adorei!).
Fotos do desfile estão disponível aqui
http://www.facebook.com/media/set/?set=a.10150749829074657.496046.638444656&type=3&l=96568c90e4
Domingo fui me dessedentariar na piscina do bairro. Botei meu biquini, meus óculos, meu chinelo e me fui! Bem legal a piscina desse bairro, não é tão funda, mas tem uma piscina a mais.
Mais tarde fui no Mustafa Center (tipo um mercado Big gigantesco) e comprei um travesseirinho pro pescoço (já que está na hora de tomar chá de aeroporto de novo).
Hoje no lab foi tranquilo. Saímos para comer porque o artigo do meu mentor foi aceito. Fomos num restaurante indiano. Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa... sentiu? Eu ainda estou soltando fogo pela garganta de tão apimentada que era a comida! O chefe também pediu um arroz branco pra mim, mas acho que era pior, porque não tinha sal nem nada. Como eu sinto falta de um Sazon!
Ontem também catei uma ex aluna do meu mentor (a Katrin, que ficou 6 meses ano passado aqui). É bom ver que ela sobreviveu. Ela me disse que demora de 2 a 4 meses pra entender o que meu mentor (Kasim) quer dizer e se ele está ou não brincando. Fiquei mais tranquila.
Falei com a Priscilla nesse finde também! Ela está muito bem, mas morrendo de frio lá em Cleveland. A Mary me mandou uns e-mails perguntando detalhes sobre que tipo de cartão que ela tem que me dar de formatura. Mary, é um cartão! Pode ser de papel higiênico! (ia ser muito útil aqui, já que cada um tem que comprar seu próprio estoque).
Acho que não mencionei, mas estou morando no 13º andar. Medo.
Como o povo do lab daqui não vai na minha formatura (acho que nem eu iria...), eles escreveram mensagens de parabéns pra eu colocar no meu quadro de formatura *.* Tão queridos!
Gente, eu estou voltando nos próximos dias! Preparem a festa surpresa.
Beijos!
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