terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Que as despedidas comecem!

Nesse dia nublado, meio chuvoso, com um toque europeu, acabaram de sair daqui de casa 2 grandes amigos: a Priscilla e o Wagner. Fizemos uma mini-festa de despedida, já que a Pri também vai viajar pra bem longe em 2012. Na verdade, ela vai até ter coragem pra ficar um ano inteiro longe da família e dos amigos... O Wagner também faz viagens constantes a General Câmara e, de vez em quando, ele volta pro Brasil pra fazer experimentos e festas.
Pra completar o quarteto fantástico, unido e reunido, só faltou a Mary, que trocou nossa festa do pijama pelas praias paradisíacas de Xangri-lá. Mas é algo totalmente compreensível. u_u
Quando as coisas estão para terminar (ou para ganharem um enorme intervalo) é que vemos como tudo começou. No início do curso, em 2008, eu pouco falava com esses 3: a Priscilla sabia tudo e dava muito medo. O Wagner andava com a Priscilla (medo também), já a Mary anotava tudo enlouquecidamente, não perdia um suspiro dos professores e sempre tirava notas bizarramente altas. Já eu me encostava no canto, tentava anotar palavras-chave da aula pra depois procurar no Google, mas desistia e viajava metade da aula. Depois eu fui aprendendo a anotar em ritmos enlouquecidos também. Aprendi que os livros discordam entre si e que o melhor mesmo é estudar pelos papiros do caderno de faculdade. Pra falar a verdade, eu não sei como fui ficar tão amiga desses doidos. Não lembro mesmo. Um dia percebi que estávamos veraniando juntos (veraninando é modo de falar. Eu, a Pri e o Wagner estávamos nos bronzeando, a Mary estava pegando um vermelhão)! Acho que eles me abduziram e me passaram pro lado negro da força (e eles têm cookies! Recomendo).
Enfim, a despedida por meio triste pra mim. Nós nos divertimos, claro, mas a cada risada eu sentia uma saudade antecipada de tudo isso.
Bom, nós comemos toda a pipoca do filme antes de começar a ver o filme. Depois assistimos "O terminal", daquele cara que mora no aeroporto por quase 1 ano. Agora eu e a Prixilla temos ideias pra nos divertir nos aeroportos da nossa jornada. Depois jantamos lasanha, com meu pai explicando pela décima vez como eles faziam schimier de melancia em 1970. Então emendamos outro filme. A Priscilla dormiu antes de aparecer o título, eu antes do meio e o Wagner se manteve firme até o final! Que orgulho!

Hoje eu li também os e-mails das minhas colegas lindas, maravilhosas e poderosas da bioquímica. Bem nesse momento começou a chover. Parece que o tempo tá em sincronia com meus sentimentos. Fê, Gi e Carol, eu amo vocês! Queria ter conhecido vocês antes. Mas eu voltarei. Não vai ser tão fácil se livrarem de mim. O mesmo vale pra minha família: quero minha herança!
Hum, vejam, o sol!  Tempo louco.
Mas é isso aí. Eu sei que vou morrer de saudades de todos, mas também sei que vou adorar viver em Cingapura (provavelmente não vou querer voltar).

Ah, e para ir pra lá, parece que eu tenho que fazer minha mala. Certamente eu vou esquecer uma penca de coisas, como escova de dente, de cabelos, um par extra de tênis, mas estou preparada pra isso. Sempre acontece quando eu faço a mala em cima da hora. Eu até podia começar a me preparar antes, né... mas estou evitando a fadiga. Nunca faça hoje o que pode ser feito amanhã. Depois eu aviso o que eu esqueci. Façam suas apostas.
\o/
Beijos!

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